UNITÁRIO UNIVERSALISMO
terça-feira, 31 de maio de 2022
UNITÁRIO UNIVERSLISMO "Que eu possa nascer de novo e de novo e sofrer milhares de penúrias, para que eu possa cultuar o único Deus existente, o único Deus em que acredito, a soma total de todas as almas. E, acima de tudo, meu Deus, o perverso, meu Deus, o miserável, meu Deus, o desprovido de todas as raças, de todas as espécies, é o objeto especial do meu culto." - "Pode ser que eu ache bom sair do meu corpo - jogá-lo fora como uma vestimenta velha. Mas não pararei de trabalhar. Eu inspirarei os homens em todos os lugares, até o mundo saber que é uno com Deus". De Swami Vivekenanda (12/01/1963-04/07/1902), Mestre Mundial de Raja Ioga, a Yoga totalmente mental, difusor internacional da sabedoria universal através do vedanta, precursor ideológico da libertação indiana ante o Império Britânico que inspirou o libertador Mahatma Gandhi e representante da Índia no Parlamento das Religiões de Chicago. Registrado na Coletânea de Swami Adiswarananda "VIVEKENANDA PROFESSOR MUNDIAL". O movimento Unitário Universalista reflete bem as propostas perfeitas e inigualáveis de Swami Vivekenanda, precisamos no Brasil e em outras nações de pessoas e grupos com semelhante inspiração voltada para o o bem estar coletivo-individual sem fronteiras e bloqueios.
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Somos muitos no Brasil e estamos aumentando. Você não está só.
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A Nossa Missão
Somos um grupo de indivíduos curiosos - na nossa busca pela verdade existencial encontramos o Unitario-Universalismo, onde procuramos juntamente com outras pessoas, de uma maneira aberta e livre, as nossas próprias crenças. Compartilhamos as nossas ideias, nossas alegrias e tristezas, nossos sonhos sem dogmas ou proscrições.
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Como organizar uma associação de pessoas e grupos diversos, unidos pela idéia de livre escolha, pensamento aberto, e inclusão ampla? Como crescerá o Unitário-Universalismo no Brasil? Devemos começar com uma organização centralizada que orienta e ampara os interessados? Seguimos modelos já estabelecidos? Inventamos um UU com sabor brasileiro? Devemos achar meios de comunicar entre indivíduos e grupos que se organizam a seu próprio modo? Quem serão os líderes? Qual a função dos líderes? Existe uma autoridade externa?
Minha experiência formativa do UUismo ocorreu nos Estados Unidos começando em 1985 quando a Associação Unitária-Universalista existia já desde 1961. Aprendi que a congregação típica se organizava com muita independência, usando recursos que a Associação providenciava. De início um grupo pequeno se reunia em casa de um membro, e depois de algum tempo talvez alugassem uma sala para suas reuniões. Podia levar anos para chegar ao ponto de construir uma casa de reuniões (ou seja um templo, uma igreja), e procurar um ministro – pois naturalmente o grupo tinha que arrecadar os fundos para tais projetos.
As duas lilnhas teologicas - o unitarismo e o universalismo, - chegaram nos USA há mais de duzentos anos, e passaram por muita história, inclusive o congregacionalismo, o transcendentalismo, o humanismo ateista, o naturalismo. Finalmente se convergiram numa associação que continua a balancear entre formalismo e respeitabilidade de um lado, e abertura e adaptação do outro.
Existem desde 1985 esforços para trazer o unitário-universalismo ao Brasil. (De fato, a Congregação Unitarista de Pernambuco, uma igreja de teor cristão, foi criada por um grupo de americanos em 1933, porém não expandiu além da região de Recife.) Com a criação de páginas no Facebook tornou-se possível o desenvolvimento de comunicação entre pessoas interessadas no UUismo. O número dessas pessoas cresceu muito nos últimos anos, como também a formação de vários grupos.
O propósito deste site provisório – uubrasil.org- seria oferecer um forum de comunicação entre indivíduos e grupos, e alguns recursos para a organização de grupos e futuras congregações. Veja na página Recursos a série do espanhol Jaume de Marcos sobre como formar um grupo unitário-universalista –muito claro e prático.
Ao mesmo tempo existe outro site que está oferecendo muitos recursos e orientações – a Aliança Unitária-Universalista. Vale a pena visitar o site se você não conhece ainda.
Vejo crescimento e força na diversidade. A consolidação em uma associação única, centralizada, deve esperar, na minha opinião, o aumento significativo de grupos em todo o Brasil.
Mensagem unitária-universalista por Rev. Greta Browne 20-06-20
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Somos pessoas religiosas que teceram os fios de um passado rico numa tapeçaria do presente.
Nos primeiros séculos da era cristã, os cristãos tinham uma variedade de crenças em relação à natureza de Jesus. No ano de 325 d. C., entretanto, o Concílio de Nicéia promulgou a doutrina da Trindade – Deus como Pai, Filho e Espírito Santo – e acusou todos aqueles que acreditavam em outra forma de hereges.
No século XVI, humanistas cristãos na Europa Central – Polônia e Transilvânia – estudaram a Bíblia cuidadosamente. Eles não conseguiram encontrar o dogma ortodoxo da Trindade nos textos. Portanto, eles afirmaram – como fez Jesus, de acordo com os Evangelhos – a unidade de Deus. Assim, receberam o nome de Unitários.
Esses Unitários do século XVI pregaram e organizaram igrejas de acordo com suas próprias convicções racionais diante da esmagadora oposição e perseguição ortodoxa. Eles também apoiaram a liberdade de religião para todos. Na Transilvânia, hoje parte da Romênia, os Unitários persuadiram a Diet (legislatura) a aprovar o Edito de Tolerância. Em 1568 a lei declarava que, como “a fé é um dom de Deus”, as pessoas não deveriam ser forçadas a aderir a uma fé que não tivessem escolhido.
Nos séculos XVII e XVIII, reformadores radicais da Europa e América também estudaram a Bíblia cuidadosamente. Eles encontraram apenas algumas poucas referências ao inferno, o qual eles acreditavam que os cristãos ortodoxos haviam mal interpretado. Eles encontraram, tanto na Bíblia quanto em seus próprios corações, um Deus que ama incondicionalmente. Eles acreditavam que Deus não julgaria nenhum ser humano como não sendo digno do amor divino, e que a salvação era para todos. Por causa dessa ênfase na salvação universal, eles se autodenominaram Universalistas.
No século XVIII, uma insistência dogmática calvinista na predestinação e depravação humanas pareceu aos cristãos liberais irracional, perversa e contrária tanto à tradição bíblica quanto à experiência imediata. Os cristãos liberais acreditam que os seres humanos são livres para levar em consideração seus chamados internos de consciência e caráter. Negar a liberdade humana é fazer de Deus um tirano e substimar a dignidade humana, dada por Deus.
Em continuidade com nossos antepassados Unitários do século XVI, hoje nós Universalistas Unitários somos determinados a seguir nossas próprias convicções razoadas, não importa o que os outros possam dizer, e nós consideramos a tolerância um princípio central, dentro e fora de nossas próprias igrejas.
Ainda durante o século XVII, reformadores de vários países europeus, especialmente da Inglaterra, não conseguiram encontrar uma base bíblica para a autoridade e poder dos bispos eclesiásticos. Eles afirmaram, dessa forma, a autoridade e poder do Espírito Santo para guiar seus membros locais. Esses reformadores, na ala esquerdista radical da Reforma, buscando “purificar” a igreja de suas “corrupções”, recuperaram o que eles acreditavam ser a antiga prática da igreja, e a denominaram política congregacional.
Esses mesmos radicais do século XVII suprimiram os credos, ou seja, aquelas fórmulas fixas com afirmações de crença com as quais os membros deveriam concordar. Os membros que se juntavam às suas igrejas assinavam um “acordo” ou “convênio” simples e de redação livre, como este, por exemplo: “Nós nos empenhamos em caminhar juntos pelos caminhos do Senhor da forma que agradar a Ele, para que nós os conheçamos, agora e nos dias que virão”.
Alguns desses reformadores, os Peregrinos e os Puritanos, cruzaram o Atlântico e se aventuraram pelas selvas norte-americanas, com o objetivo de fundar congregações conveniadas cujas direção era feita pelos membros locais. Alguns dessas igrejas congregacionais originais desenvolveram crenças teológicas cada vez mais liberais após 1750, e no início do século XIX, muitas delas acrescentaram a palavra Unitário a seus nomes. Assim, algumas das igrejas mais antigas dos EUA, inclusive a Primeira Paróquia de Plymouth, Massachussets, tornaram-se Unitárias. No final do século XVIII, outros radicais que acreditavam na liberdade religiosa e na salvação universal organizaram congregações Universalistas separadamente.
Em continuidade aos nossos antepassados independentes, as congregações Universalistas Unitárias de hoje são conveniadas, não aderindo a um credo. A política congregacional é uma doutrina básica. No espírito da liberdade, nós apreciamos o diálogo e a persuasão honestas, não a coerção. Nós adotamos o método democrático como um princípio central. Nossos membros locais se unem para engajar-se e apoiar ministérios de sua própria escolha.
A revolução científica do século XVII iniciou uma grande mudança no pensamento ocidental. No século XVIII, o Iluminismo trouxe uma disposição cada vez maior em olhar criticamente e analiticamente a todas as instituições humanas, sem pressupor a santidade ou o privilégio de nenhuma.
Muitos grupos religiosos resistiram ferozmente a essas idéias científicas e analíticas. Alguns ainda o fazem. Nas igrejas de nossos antepassados, novas idéias científicas e sociais – desde a física Newtoniana até a evolução, a psicologia e a relatividade – encontraram pronta aceitação. De fato, os grandes cientistas e teóricos sociais desse período eram, assumidamente ou não, Unitários ou Universalistas: Joseph Priestley, Charles Darwin, Maria Mitchell e Benjamin Rush, por exemplo.
No século XIX, o aumento das viagens e das traduções dos textos religiosos orientais trouxe uma maior consciência das diferentes religiões. Novamente, muitos de nossos antepassados eram incrivelmente abertos a novas idéias das culturas orientais. Ralph Waldo Emerson foi profundamente influenciado pelo Hinduísmo, e James Freeman Clarke estava entre os primeiros no mundo a incentivar e a ensinar o estudo da religião comparada.
Em continuidade aos nossos antepassados, os Unitários Universalistas de hoje temos a expectativa de que as novas descobertas científicas coexistam, e não entrem em conflito, com nossa fé religiosa. Nós adotamos o desafio e a alegria da irmandade religiosa intercultural.
Publicada por Benaiah Cabral Ben יהוה Iehouah à(s) 13:36